segunda-feira, 9 de maio de 2011

RESPOSTA AOS COMENTÁRIOS DO THIAGO

Prezado Thiago.

Você encaminhou-me o seguinte comentário:

Prezado. Digo-lhe que se você pudesse "se ver" fazendo o que você está fazendo, e da forma que está fazendo, pensaria: "Como sou um idiota." Sua 'causa' me parece (e não só a mim) um problema pessoal com diretores do CEFET-MG. Prova disso é o vocabulário baixo, chulo, desrespeitoso que é por você usado em seus 'comunicados'. Se sua intenção era de chamar atenção, parabéns, você conseguiu. Mas se era de integrar valor ao futuro da instituição CEFET-MG, informo-lhe que, servidores, professores, alunos do técnico, e alunos da graduação, eu sua esmagodora maioria, estão, nesse momento, rindo da sua cara e usando seus comunicados como rascunho. Atenciosamente, Thiago Ribeiro - Bacharelando em Administração.


Inicialmente, cumpre-me observar-lhe, que há um equívoco. Ao que parece, você faz referência ao material distribuído pelo servidor José Maria da Cruz.
No documento distribuído o José Maria faz referência ao meu blog.
Porém a documentação distribuída é da autoria dele. E, por sinal, excelente.

Pouca gente tem a integridade moral e a coragem do José Maria.

Ofereci-lhe o blog para responder os seus comentários. Ele pediu-me que lhe enviasse a resposta. Eu e ele conhecemos bem o assunto.

Disse o José Maria que não está fazendo papel de idiota. Muito pelo contrário. Idiotas são os que se deixam servir de marionetes da Administração do CEFET.

Quanto ao vocabulário baixo, chulo, desrespeitoso a que você se refere, causou-lhe surpresa tal indignação. Esse mesmo vocabulário já foi usado em diversos documentos, tanto administrativos, como judiciais, divulgados até mesmo pela Internet, sem que a pessoa que supostamente teria sido desrespeitada se manifestasse. Ou seja, você se indignou. Ela não.
Ela é exatamente isso que o José Maria diz. Se não for pior.

A propósito, o servidor José Maria pediu-me que publicasse a síntese da gravação das duas conversas que teve com o Diretor-Geral do CEFET em março de 2007, adiante transcrita:



ENTREVISTA


.............. Em, 15 / 03 / 2007 0  CD/1
(30min30s)
. José -   Em momento algum eu falei em entrar na Justiça, não. Tanto que eu me propus a  trabalhar com a Tânia. Eu me propus a trabalhar com ela no DP (Depto. Pessoal).
. Diretor – A segunda coisa.vai pra justiça. Vai brigar na Justiça, é briga ruim. Porque na  Justiça....
. José – Brigar na Justiça com relação à Defensoria Pública. Pretendo entrar com “Mandado de Segurança”.
. Diretor – Você sabe que não vai ganhar. isso é besteira, vou te contar porque não vai  ganhar.
. José – Você ta querendo dizer que a Lei que fala que é caráter irrecusável então não vai...
. Diretor – A Defensoria Pública pode entrar com....
. José – Eu sei, eu sou parte interessada..... eu não sou........ o direito é dela.
. Diretor – É...
.......
. Diretor – Outra coisa, justiça não entra nesse mérito, porque o dia que entrar, Zé Maria, acabou a autonomia de gestão... eu acho que essa situação...
. José – O senhor tá querendo dizer que aquela lei é inócua... não é isso?
. Diretor – É, eu tô falando que é inócua, não, pode ver, não é inócua. Você sabe disso, né...
. José – Especificamente na que fala que a Defensoria Pública, em caráter irrecusável pode requerer (...) servidor para complementar o quadro.
. Diretor – Você pode ir lá conversar....(...) administrativo....aqui ninguém tasca. No limite, vai lá no juiz,  pede audiência, argumenta verbalmente.... ai trata  politicamente, vai lá..... agora é o Tarso Genro, que tá na Justiça, sabia?
. José – Sei, Tarso Genro.
. Diretor – Eu conheço pessoalmente. Ôh, Tarso... tem um subordinado seu aí na Defensoria que ta encrespando no CEFET.... E aí?.... dá para falar com ele pra parar de  “encher  o  saco”? ... Na hora...
Outra coisa... vou ligar pro Eliezer, um gaúcho, também  Secretário da ADCEFET, converso  com ele, aqui, uma, duas vezes por semana. Eliezer, você é gaúcho, liga pro Tarso Genro, fala isso lá, o Chefe do Gabinete do Tarso Genro é gaúcho também, não é???, fala com ele pra falar com o cara da Defensoria Pública parar de” encher o saco”...  (33min15s)


........ Em, 26 /  03 / 2007  -  CD/2
(06min50s)
. José – Só prá gente encerrar essa questão da Defensoria. O senhor não acha...
. Diretor – Pra mim já ta encerrada. De minha parte tá encerrada...
. José – Pois é, mas a gente não tem nada oficialmente, né professor, com relação a essa, a  nossa saída tá definitivamente. Pois é, a gente não vai ter nada por escrito com relação a isso, professor, não? Porque a gente pediu ao senhor por escrito, num  processo, o senhor deve ter tomado conhecimento, o senhor falou, claro, essa  questão de não ir, aquela questão...
. Diretor – Esse, aí Zé Maria, esse é o tipo de coisa, só pra você saber, que eu vou usar toda  maldade possível, nesse tipo de ida proposta, eu vou usar o limite da  maldade.  
. José – Essa questão que o senhor falou que irá falar com o Ministro Tarso Genro.
. Diretor – Se for necessário eu vou até o Ministro Tarso Genro, por uma razão bem simples. Não ache que é pessoal contra o Zé Maria, não. Uma visão coletiva.
. Você já pensou se todo mundo ... sabe que o volume de trabalho aqui é violento,  né. Então, se a gente abrir a porteira aqui, nossa...
. José – Professor, mas o senhor não acha que em determinado ponto de vista, o senhor não  estaria, já que a Lei  fala que é irrecusável, o senhor não entende que poderia  estar  obstruindo a justiça de alguma forma não, professor, o bom andamento dela?...
. Diretor – Vai, e daí?
. José – Vai e daí?... os anseios do brasileiro, hoje, é justamente que a Justiça esteja  presente em  todos...
. Diretor – Entendeu?... se não tiver todos....
. José – Senhor não acha que...
. Diretor – Eu acho, mas como eu vou usar toda sacanagem possível, fico tranqüilo também... entendeu? Você tá entendendo porque eu tô fazendo isso?...
. José – Professor, isso não tem retorno?
. DiretorEu sou cabeça-dura demais, Zé Maria....não tem jeito, sabe porque, isso aí, é...não dá... Eu acho, sabe o que eu acho, tenho que brigar por salário aqui.... tem que  resolver as coisas aqui, aí o outro  órgão vai lá, os caras são “filhos-da-puta”,  Zé Maria...
. JoséClaro o senhor colocou: “ ah, qualquer coisa eu vou falar com o Tarso Genro pra falar com o Defensor Público parar de encher o saco aqui.... a intenção da  Defensoria Pública é, justamente, obter  o bom andamento da Justiça e acho que a  função da  Defensoria é, justamente, essa, né....
. DiretorProblema deles... problema deles.
. José – Então tá. ok...
. DiretorEles querem vagas e quer mais funcionários, perfeito, acho que devem....não  sou  contra, não...mas vai brigar no Ministério do Planejamento, igual a gente  briga.....
. José -   Eles brigaram e conseguiram a Lei, professor, justamente a Lei que fala do  caráter  caráter irrecusável...
  . Diretor -  Não.... mas é uma Lei sacana, uma Lei que fala que você pode ir lá na escola,  pode ir lá não sei aonde, e vai juntando o funcionário que você quiser...
. JoséProfessor, mas a Lei não fala, a Lei determina...
. DiretorTem tanta lei, aí Zé Maria, sabe, tá....  Então tá bom... Vê se esquece essa Defensoria.... pedi audiência ao juiz, no caso da Andréa, aí acho que só de pedir audiência já deu um parecer ... chegou sexta-feira, nem vi  ainda o parecer, mas negou liminar, negou mandado, negou tudo...É o primeiro  sintoma, liminar todo juiz concede, né...nem isso ele concedeu, entendeu?...
. José – Como o senhor falou, a questão é a Defensoria Pública tem que posicionar... se  realmente ela quer o servidor, ela tem que brigar na Justiça ...
. Diretor -  Se ela quiser entrar na Justiça contra mim, que entre..... Duvido!....
           

O presente documento é apenas parte de um extenso material que eu e o José Maria acumulamos durante esses anos.

Quanto ao seu comentário informo-lhe que, servidores, professores, alunos do técnico, e alunos da graduação, eu sua esmagodora maioria, estão, nesse momento, rindo da sua cara e usando seus comunicados como rascunho, pediu o José Maria que tal afirmação é, no mínimo, estranha.
Como você sabe disso? Você anda vasculhando os rascunhos dos servidores, professores, alunos do técnico, e alunos da graduação?
E, se porventura estão rindo, como você sabe que eles estariam rindo da “cara do José Maria”? Não haveria outros motivos para rirem?
Finalmente o José Maria pediu para lhe dizer que as gravações completas, inclusive os CD´s, estão à sua disposição ou de qualquer outro aluno que se interesse. Bastará que lhe encaminhe o pedido por E-Mail, ou então procurá-lo, no campus I, onde trabalha.
Ou ainda, poderá ir à sala de aula para entregar-lhe pessoalmente.
Fica ao seu contrário.
Pediu-me ainda para lhe dizer que o problema dele não é de ordem pessoal contra quem quer que seja.
É uma questão de ordem moral, na condição de brasileiro e servidor público federal.
Todos são obrigados a cumprir a Lei. Os dirigentes do CEFET-MG também.
Todos nós somos contra a corrupção, as ilegalidades, os abusos de poder, as sacanagens, as pilantragens que acompanhamos pelos jornais e pela televisão.

Não é possível resolvermos os problemas que assolam o país e que tanto prejudicam o povo brasileiro.

Mas é possível, pelo menos, começar pelo CEFET.

O José Maria pediu-me que postasse a Representação que apresentou ao MEC, em junho de 2011.
Até o momento, sem apuração.
Devido ao seu tamanho, será postada em separado.

Qualquer dúvida, estamos à disposição.


O CEFET, COMPANHEIROS,

É UMA AUTARQUIA FEDERAL

COM PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO.


DO PONTO ADMINISTRATIVO

INCOMPETÊNCIA SEM IGUAL.


MAS APESAR DISSO TUDO

O CEFET TEM SOLUÇÃO

UMA VEZ QUE, EM OUTUBRO,

MUDARÁ A DIREÇÃO.


PRA CONSERTAR O CEFET

BASTA HAVER RENOVAÇÃO.



COMO SEMPRE TEMOS DITO NOS E-MAILS QUE ENCAMINHAMOS:


DEUS SALVE O CEFET !!!


ÁVILA










Um comentário:

  1. Sr. Ávila,
    Tomei conhecimento da afirmação poética:

    "MAS APESAR DISSO TUDO
    O CEFET TEM SOLUÇÃO
    UMA VEZ QUE, EM OUTUBRO,
    MUDARÁ A DIREÇÃO.
    PRA CONSERTAR O CEFET
    BASTA HAVER RENOVAÇÃO.

    DEUS SALVE O CEFET !!!"

    Sou um servidor público que desde, a posse em out/1980, preza pela eficiência, probidade e legalidade na Administração Pública.
    Em 2007, apresentei denúncia contra o Diretor Geral - Flávio A Santos, por fraudes em licitações públicas realizadas no CEFET-MG, cujos processos tramitam na Justiça Federal.
    Conhecedo o atual quadro de irregularidades e das ilegalidades e crimes desse diretor, gostaria que, como Administrador, Contador e Advogado, V.Sª. relatasse qual deverá ser o compromisso do futuro diretor geral dessa Escola, já que o mandato do atual diretor se encerra em out/2011, e haverá eleição em 28/junho/2011 para escolha de seu sucessor.
    O presente "status quo" no CEFET-MG me preocupa bastante, e por isso mesmo decidi tomar a iniciativa de lançar, entre os Técnicos Administrativos, o Prof. Renato Pimenta como candidato a diretor geral, por, entre outros motivos, entender que essa Escola precisa dar fim às ilegalidades ocorridas na atual gestão.

    José Maria da Cruz - CEFET-MG / Campus I

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